sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Filhos da Páscoa



Da esperança, a dor; o sentido oculto que move os pés; o desejo incontido de ver as estradas se transformando, aos poucos, em chegadas rebordadas de alegrias.

Ir; um ir sem tréguas, senão as poucas pausas dos descansos virtuosos que nos devolvem a nós mesmos. Idas que não findam e que não esgotam os destinos a serem desbravados. Passagens; páscoas e deslocamentos.

Eu vou. Vou sempre porque não sei ficar. Vou na mesma mística que envolveu os meus pais na fé, os antepassados que viram antes de mim. Vou envolvido pela morfologia da esperança; este lugar simples, prometido por Deus, e que os escritores sagrados chamam de Terra Prometida. Eu quero.

O lugar sugere saciedade e descanso. Sugere ausência de correntes e cativeiros...

Ainda que o caminho seja longo, dele não desisto. Insisto na visão antecipada de seus vislumbres para que o mar não me assuste na hora da travessia. Aquele que sabe antecipar o sabor da vitória, pela força de seu muito querer, certamente terá mais facilidade de enfrentar o momento da luta.

O povo marchava nutrido pela promessa. A terra seria linda. Nela não haveria escravidão. Poderiam desembrulhar as suas cítaras; poderiam cantar os seus cantos; poderiam declamar os seus poemas. A terra prometida seria o lugar da liberdade...

Mas antes dela, o processo. Deus não poderia contradizer a ordem da vida. Uma flor só chega a ser flor depois que viveu o duro processo de morrer para suas antigas condições. O novo nasce é da morte. Caso contrário Deus estaria privando o seu povo de aprender a beleza do significado da páscoa. Nenhuma passagem pode ser sem esforço. É no muito penar que alcançamos o outro lado do rio; o outro lado do mar...

E assim o foi. O desatino das inseguranças não fez barreira às esperanças de quem ia. O mar vermelho não foi capaz de amedrontar os desejantes da Terra, os filhos da promessa. Pés enxutos e corações molhados, homens e mulheres deitaram suas trouxas no chão; choraram o doce choro da vitória, e construíram de forma bela e convincente o significado do que hoje também celebramos.

A vida cresceu generosa. O significado também.
Ainda hoje somos homens e mulheres de passagens; somos filhos da Páscoa.

Os mares existem; os cativeiros também. As ameaças são inúmeras. Mas haverá sempre uma esperança a nos dominar; um sentido oculto que não nos deixa parar; uma terra prometida que nos motiva dizer: Eu não vou desistir!
E assim seguimos. Juntos. Mesmo que não estejamos na mira dos olhos.

O importante é saber, que em algum lugar deste grande mar de ameaças, de alguma forma estamos em travessia...

texto de Padre Fábio de Melo
in :http://www.fabiodemelo.com.br/

terça-feira, 28 de outubro de 2008

RASTAPÉ NO MEU NIVER



Essa galera me fez prometer que iriamos pro rastapé no dia do meu niver. E assim fomos mesmos depois de trabalhar o dia inteiro na clínica (quem me conhece, sabe fazendo o que. rsrsrs). Fomos e foi uma resenha. Deixo aqui o meu registro do quanto este dia foi bom, e quanto eu amo essa galera.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Seminário de Pesquisa do CCSA



Seminário de pesquisa do ccsa. Turma do mini curso de Teatro na escola. Apesar de cansada foi muito interessante e divertido.

domingo, 28 de setembro de 2008

Minha Primeira Tatoo


Olhem, a minha primeira tatoo!!! Ela não é bonitinha?!

É claro que é de henna. Antes de me julgar reflita se você nunca teve vontade de uma fazer uma tatuagem?
O bom de você aparecer com uma coisa desse tipo (como uma tatuagem), é perceber a reação das pessoas. Algumas pessoas me recriminaram, outras elogiaram, outras figiram que não viram. Porém as pessoas que realmente me conhece sabem que independente do que esta no meu exterior, por dentro continuo a mesma. Dizem que estou mudada, diferente, (até que estou desviada!!), mas todo mundo muda. E eu espero mudar sempre.
Não é triste mudar de idéias, triste é não ter idéias para mudar.

sábado, 13 de setembro de 2008

Ô! VIDA BOA APERRIADA!




A cada dia que passa aumentam os meus compromissos e a vontade que tenho de conhecer coisas novas. Às vezes me acho indecisa, às vezes acho que estou determinada a descobrir o que realmente eu quero, o que me faz feliz.
Dentro de tantos questionamentos eu sigo a vida experimentando alguns sabores que ela tem na tentativa de descobrir a felicidade, de me descobrir.
Estou muito feliz apesar das incertezas. Amo muito a vida. E por isso espero conhece-la cada vez melhor. Sempre Sorrindo...
Luana

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

INCRÍVEL DESCOBERTA

Recetemente tive a inspiração de fazer um trabalho sobre cultura popular, com o enfoque na Assossiação de danças antigas e semi desaparecidas - Araruna. Com o objetivo de incentivar práticas envolvendo a nossa cultura dentro da sala de aula.
Estou muito animada, espero que este tema dê um bom trabalho.
Indico este blog do Araruna:
http://aararuna.blogspot.com/
bjim